A maioria das pessoas vive em culturas de mágoa, ressentimento e
vingança. Por isto, a noção de perdão conforme o Evangelho lhes parece ser
muito alienígena e pouco real.
Veja que todo mundo que não perdoa,
sempre evoca a dignidade, a honra, o nome, a moral, a reputação e a justiça
social a fim de não perdoar.
Você aprenderá que perdoar é apenas aquilo
que naturalmente decorre de quem tem consciência do tamanho do perdão que
recebeu e recebe todos os dias.
O perdão não tira a nossa memória dos fatos,
mas tira a emoção deles, e, além disso, mata o fato/passado como argumento para
a vida contra a pessoa.
O grande desafio do perdão é desistir da ofensa do outro como direito nosso
contra ele!
Quem perdoa não perde a memória, mas desiste do direito de acusar ou de
reter a memória como raiva ou crédito...
Por isto o perdão é um ato de fé e não de emoção...
Pela emoção ninguém perdoa ninguém...
Somente pela fé que antes olha para o próprio perdão que se recebe de
Deus todos os dias..., é que alguém pode praticar o perdão como decisão de
graça e como privilégio...
Se perdoar não se tornar um privilégio..., creia: ninguém perdoa.
Somente quem diz de verdade “é meu privilégio perdoar”... é que de fato
perdoa de modo perdoado mesmo...
Mas enquanto perdoar é um fardo e uma obrigação, todo perdão será apenas
sacrifício...
Perdão é vida quando se torna privilégio em fé!
Pense nisso!
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